quarta-feira, 12 de junho de 2013

O tempo que passa

  Tudo vai e vem e parece tão igual, a vida parece se repetir e as coisas simultaneamente acontecem da mesma maneira.  As pessoas estão cada vez mais vazias e carentes que o meu medo aumenta a cada "Eu te amo" de 7 dias, o "casa comigo?" em menos de 90 dias e o despedir por completo em no máximo 48hrs.          Vivemos em um tempo que o status vale mais que um abraço apertado, que um curtida na página social vale mais que um beijo e a mistura de orgulho conjugado a indiretas ocultas valem mais que um olhar sincero e puro. Estamos cada dia mais consumidos por este processo continuo que a idade de vida não mais identifica  maturidade.
  E os anos que entram, os meses que correm, os dias que voam, as horas que não conseguimos ver..   O tempo que passa e que não valorizamos da maneira que se deve. A mentira que torna-se a verdade, a verdade torna-se banal e o banal te empurra na consequência do tempo, perdido.
  Sempre é hora de sonhar novamente e recuperar este tempo, de erguer-se perante os corações vazios e mostrar tua fé, revelar o sentido puro e real, ser livre para viver e ir atrás da felicidade sem se preocupar com o consumo social e pervertido perdurado no status. E não deixar que o vazio desta carência geral te afete e faça com que você deixe o tempo passar. Sempre existirá aqueles que acreditem no amor e lutaram por ele independente das consequências .... Pense:
" Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se destino."  

domingo, 24 de março de 2013

I Just Need You Now

O fato esta fadado, não há como recuar. Entretanto, existem possibilidades de melhorar.Pois quanto mais eu tento fugir mais próximo de você eu chego... o tormento diário vem a noite, nos meus sonhos, que é um lugar onde eu posso te encontrar.Morrendo aos poucos... 


No divã





- Ei garçom, tudo bem? Me dê mais um cigarro e uma dose dupla de whisky, preciso te dizer algumas verdades....

Hoje quando eu acordei me encontrei com a realidade, e com toda sua simplicidade ela se dispôs a me ouvir. Eu me deitei no divã da sua sala chamado solidão e recitei para ela uma historia breve porem longa, esta mesma que eu vou lhe contar.
Há aproximadamente 500 dias atrás (ou na média, 1ano e 4meses) eu me repetia e crucificava as palavras: namoro, amor, sonhos, casamento, conciliação, paixão, desejo, afeto, carinho entre outros adjetivos relativos. Não queria me permitir estar e nem viver estes fatos e contraditoriamente meu coração fantasiava um conto de fadas, uma vida de filme de romance e casais de seriados de TV. Não entendia este misto de agonia e prazer que me envolvia, até o dia em que neutralizei meus sentidos.
Assim que neutralizados eu me deparei com um olhar vibrante, cheio de vida, esperança, medo, insegurança, dor, tristeza e carência. Passei dias pensando naquele olhar, naquele beijo, naquele primeiro contato e no instante breve que tivemos. Neste dia a chuva caia a meu favor, ela vinha me trazer o novo, e o novo me deixava inseguro – como sempre; mas de algum modo eu tentava descobrir mais e mais, e busquei me envolver com a dona daquele olhar que me penetrou de forma ríspida, paralisadora e apaixonante. E de uma forma rápida estávamos nos envolvendo, nos infiltrando um na vida do outro e como um lance de estrela cadente não víamos o tempo passar e as coisas se transformarem ao nosso redor, e gradativamente os meus sentidos estavam focados em nós. Entre brigas e decepções por diferenças banais começamos a deixar de lado a essência, passamos a nos preocupar cada um por si e através de desejos “injustos” deixamos que uma “tara” nos desviasse do caminho.
Não compreendo o porquê e em que ponto tudo se desvencilhou. Em minha inocência, “imaturidade” e leveza eu acabei deixando de perceber pontos e pessoas que passavam em nossa vida e deixavam feridas – acho que eu me fortalecia demais em sua presença e estas coisas acabavam passando despercebidas.  E em um dia desfavorável, tudo acabou.
Em um momento tudo era novo de novo. Todo o misto de agonia e prazer outrora vivido voltava com um peso de insegurança e medo.  Os desejos aflorados, as “idiotices” virtuais, o tormento e a vontade de esquecer tudo e seguir me envolviam com orgulho e me afundaram, pois tudo era abalado nas lembranças do olhar, do beijo, do toque, da voz, do abraço, da vida, da plenitude, de todas as risadas, das conversas serias, das brincadeiras, da simplicidade, da amizade, do colo, do afeto, do cheiro e do amor puro e sem segredos. Em poucas semanas já não havia mais possibilidade, já havia sido substituído.
Em uma pausa, a Realidade me disse em poucas palavras tudo o que eu precisava para me fortalecer:
- O tempo é o veneno e o remédio. Ele envenena e cega a quem se deixar levar pelo orgulho, outrora ele é o remédio para curar todas as cicatrizes e abrir os olhos. Quem entende e escolhe tomar o remédio saberá que o que é verdadeiro e puro nunca morre, mas ressuscita com mais força. O tempo escolhe as pessoas certas para testar a sua capacidade de entender um verdadeiro sentimento. Quem se envenena nunca entende, quem se cura, vive e reconhece que tudo pode mudar. Não se prenda, viva. Pois quem compreende estas coisas não se importa com taxativo. Tudo acontece no momento certo.
Depois disto, eu acabei tomando um banho de chuva novamente e percebi que o tempo estava favorável a mim. E que agora, sou muito mais que antes. Obrigado por me ouvir. Cheers!

terça-feira, 14 de junho de 2011

O Desatento de si!


Você já reparou que vivemos uma vida inteira tentando agradar o próximo? Ter uma boa imagem - e na verdade qual é a real boa imagem? . Dependemos da aceitação do outro para poder dizer que vivemos "felizes", mas que felicidade é essa? E até quando vamos ter que levar uma vida em que tudo o que fizermos tem que ser pensando no outro?.
 Apontar o outro, julgar o outro, matar o outro, fazer mal ao outro, ignorar o outro por cultura, ter um pré-conceito que muitas vezes é à flor do nosso desejo, nos tornam incapazes até mesmo de sermos felizes e aproveitar todos os momentos que esta vida pode nos oferecer. Criamos dentro de nossas mentes um fator gerador que transformam os outros em figuras caracterizadas, e nem se quer olhamos mais para a alma deste – se de toda forma o que te atende é o estereótipo.
O tempo passa e carrega consigo as marcas de uma juventude, e somente no leito da morte que percebemos o que o outro poderia ter significado em toda nossa vida. De todo modo que nos estamos presos ao outro e não suportamos deixar de lado todo este lamento. Desta forma vivemos a vida do outro de tal maneira que a nossa própria é esquecida, outrora que todo esse torpor nos faça confundir alegria de felicidade.
De todo mal, eu vejo que nos arruinamos mais ainda em pensar que a felicidade está no outro, se de toda forma morreremos sozinhos, e vamos vivendo nesta grande apologia de nosso intelecto!
Você já parou para pensar em qual momento você vai olhar para si próprio e para sua felicidade?
Desde já eu digo: a receita de todo o mal está dentro de você mesmo!  

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Paradoxo


O paradoxo do nosso momento na História é termos prédios mais altos, mas paciência curta; rodovias mais largas, mas pontos de vista mais estreitos;
Nós gastamos mais, mas possuímos menos; compramos mais, mas aproveitamos menos.
Nós temos casas maiores e famílias menores, mais conveniências e menos tempo; nós temos mais diplomas, mas menos razão; mais conhecimento, mas menos juízo; mais especialistas e ainda mais problemas, mais ciência, mas menos bem-estar.
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critério, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais, e oramos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Limpamos nosso corpo, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar, e não a esperar.
Essa é a era de dois empregos e vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos corpos obesos e das pílulas que fazem tudo, de animar a acalmar, matar.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa re
flexão.

Autor: Diego Ferreira